Numa região montanhosa, havia um grupo de pessoas que estavam a caminhar com uma cruz às costas.
Todas as cruzes eram do mesmo tamanho, mas umas eram mais leves e outras mais pesadas.
Nesse grupo havia um homem preguiçoso e comodista que carregava a sua cruz com má vontade e rebeldia. Ele notou que os que estavam a sua frente se perdiam de vista, porque caminham com força de vontade para alcançarem o objectivo.
Resolveu então parar e cortar um pedaço da sua cruz. Pensou: “Assim vou andar mais rápido e passo na frente de todos.” Assim fez!
Caminhou apenas alguns quilómetros com a sua cruz, agora mais leve e deparou-se com um precipício. Sem saber o que fazer começou a pensar como é que os outros tinham atravessado o precipício.
Percebeu então que cada um tinha usado a sua própria cruz como ponte, para ultrapassar aquele abismo.
Infelizmente a sua cruz estava cortada e não conseguia chegar ao outro lado do precipício.
Assim, teve de voltar ao início e apanhar uma nova cruz.
Às vezes carregamos coisas na nossa vida e que não sabemos para que servem, nem entendemos o seu significado. Dizemos: 'Porque me aconteceu isto, porque me aconteceu aquilo, porque tenho que viver desta forma'… mas no tempo oportuno encontraremos sentido para tudo aquilo que trazemos connosco.
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