a propósito de João 13, 31-33
As leis orientam-nos na justiça, no serviço, na concretude das regras como o respeito, a tolerância, a compreensão, a disposição para eticamente fazermos o bem. Mas nenhuma lei do mundo nos pode pedir que nos amemos uns aos outros, porque o amor não cai na alçada da lei, mas o amor tem que ser sempre o fundamento, a base de qualquer lei, porque se não tivermos amor e se não vivermos tudo através do amor a nossa vida pode restringir-se e ficar sem sentido
E Jesus dá-nos um mandamento nesta linha e um mandamento ainda mais exigente: “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei”
A medida do nosso amor, o modelo do nosso amor, o paradigma do nosso amor é o próprio Jesus. E nós temos de aprender a amar como Ele amou, com aquela disposição, com aquela liberdade, com aquela gratuidade, com aquela capacidade de ser dom, com aquela disponibilidade para ir até ao fim, para dar tudo sem limites. Nós temos de aprender esse amor, para o depois podermos viver nas nossas relações.
A herança de Jesus é enorme, a herança e a diretiva de vontade que Jesus nos deixa faz-nos ir mais longe e olhar de maneira diferente para o nosso mundo: Jesus deixa-nos como tarefa o amor, deixa-nos como mandamento o amor. Por isso, nós somos um povo mobilizado para o amor, somos mobilizados para um amor que tem a sua medida no amar sem medida, na capacidade de doação, na capacidade de entrega, na capacidade de repararmos com amor as situações de vulnerabilidade existentes entre nós.
a nossa vida espiritual é uma caminhada progressiva, que pode ser alimentada com parágrafos e palavras que são escritas diariamente.
- aqui poderás encontrar, diariamente, algo que te ajudará a fazer caminho -