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a propósito de João 3, 16-18

 

Penso que a forma perfeita da comunhão, do amor, é o símbolo do ‘três’. E porquê o ‘três’? 

Primeiro, porque nós podemos amar-nos a nós próprios, podemos amarmo-nos a nós mesmos, mas o amor que dedicamos a nós próprios é um amor incompleto, é um amor que precisa de outro amor, de outro alguém. 

E encontramos isso no ‘dois’, quando amamos o outro, quando vamos ao seu encontro. Porque todo o coração aspira por um lugar que há no coração do outro. E essa busca do amor, a busca da amizade, a busca de uma relação faz-nos ver mais longe, faz-nos ir mais longe, faz-nos crescer, porque mais um vez: nós construímo-nos na medida em que nos relacionamos uns com os outros.

E terceiro, é o amor em dinâmica de comunhão, aquilo a que religiosamente chamamos de amor trinitário, que é este amor maior, este amor que nos leva para lá das minhas fronteiras, para lá daquilo que eu preciso. E encontramos este tipo de amor num coração cheio, preenchido, disponível para fazer o bem, disponível para fazer a diferença neste mundo… num coração que está em comunhão com os outros e em comunhão com Deus

em domingo da santíssima trindade

 

a nossa vida espiritual é uma caminhada progressiva, que pode ser alimentada com parágrafos e palavras que são escritas diariamente.

- aqui poderás encontrar, diariamente, algo que te ajudará a fazer caminho -

This Place Is A Shelter - Ólafur Arnalds
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