Todos temos uma vocação comum: fazer o bem em todas as circunstâncias e aprofundarmos as nossas relações, porque são elas que nos fazem evoluir.
Às vezes quando tudo corre bem, quando tudo está no nosso controlo, parece que não precisamos de Deus, não precisamos dos outros, mas a nossa vida só faz sentido quando partilhada, porque crescemos e evoluímos na medida em que nos relacionamos com os outros.
E muitas vezes só percebemos que precisamos dos outros quando estamos mergulhados na dor, no sofrimento, na lama, na miséria, quando sentimos a profunda pobreza interior e então percebemos que sozinhos não nos salvamos; que precisamos da mão estendida de Deus que toque, que agarre, que transforme a nossa vida...
E é esta transformação de coração que todos nós precisamos: assumir a nossa fragilidade com verdade e abrir o nosso coração para a transformação.
Somos chamados a fazer o bem, a ser exemplo, a ser testemunho... Somos chamados a sermos amorosos neste mundo, chamados a respondermos com verdade e humildade perante as perguntas e as inquietações da nossa sociedade.
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