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Foto do escritorAntonino de Sousa

praticar mais a gratidão

Um homem de negócios estava a passar férias numa pequena vila de pescadores. Depois de receber um telefonema que o deixou stressado, saiu do hotel e foi passear junto do mar. Enquanto passeava observou um pescador que voltava do mar numa pequeno barco com uma quantidade pequena de peixes.

O homem de negócios aproximou-se do barco e ficou fascinado com a beleza dos peixes. Perguntou ao pescador quanto tempo tinha demorado a apanhar aqueles peixes.

“1h e 30m”, respondeu o pescador.

“Mas porque é que não ficou mais tempo e apanhou mais peixes?” perguntou o homem de negócios.

O pescador respondeu: “Eu apanhei peixes suficientes para mim, para a minha família e até mesmo para dar a uns amigos”.

“Mas o que é que faz com o resto de seu tempo?”, perguntou o homem de negócios.

O pescador sorriu e respondeu com um tom calmo e relaxado: “Eu brinco com meus filhos, tiro uma soneca e à noite faço uma caminhada na praia com a minha esposa e com os meus amigos. Eu tenho uma vida muito feliz!”

O homem de negócios decidiu que era melhor aconselhar o pescador: “Olhe, vou-lhe ensinar um pouco sobre negócios. O que deve fazer é passar mais tempo a pescar e vender o peixe que não consumir. Com o dinheiro extra vai poder comprar um barco maior e empregar algumas pessoas para o ajudar. Depois terá o dinheiro suficiente para comprar vários barcos e eventualmente abrir uma empresa”. Assim que a sua empresa crescer começa a exportar o seu peixe e tornar-se-á um homem com muito capital”.

O pescador questionou: “Mas senhor, quanto tempo vai levar isso tudo?”

Ao que o homem de negócios respondeu: “Quinze a vinte anos, no máximo.”

“E depois, o que faço, senhor?” perguntou o pescador.

“Muda-se para uma pequena vila de pescadores no litoral, dorme até mais tarde, brinca com seus filhos, ou melhor, com seus netos. Tira uma soneca e à noite vai passear com a sua esposa e os seus amigos”, disse-lhe o homem de negócios.

Respondeu-lhe o pescador: “Mas já não é isso que eu faço atualmente?”


O mais importante não é ter… Precisamos de praticar mais a gratidão. Esquecer, por momentos, as hipóteses, os cenários imaginados e semi perfeitos e viver, apenas, com o que nos é dado hoje. E agora, porque o futuro é hoje!


A materialidade pode fazer-nos sentir poderosos, capazes e seguros, mas a verdade é que tudo isso é ilusório e passageiro, porque crescemos sem nada e morremos com nada.


Fica este desafio: a alegria nunca está em coisa alguma ou nas coisas, mas sim no que somos e no que damos.




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