Os últimos acontecimentos da vida do mundo, da sociedade e da Igreja estão a desafiar as razões da nossa esperança, do nosso agir e do nosso testemunho. Novos contextos históricos, com novas problemáticas, e sentimos que somos chamados a dar sentido evangélico ao tempo que vivemos, com as suas contradições, a sua complexidade e as suas promessas.
Com a sabedoria de que a urgência não contradiz a paciência, que a tomada de palavra não se opõe ao silêncio, que os receios são o húmus da coragem, que a exigência de justiça vai a par da misericórdia, da compaixão e do cuidado.
Na avalanche das notícias, da vida em acção, precisamos de activar o discernimento e esta vontade tão grande de continuar a caminhar com humanidade e com coração.
Ou como diz Saramago: ‘o que dá o verdadeiro sentido ao encontro é a busca; e é preciso caminhar muito para se alcançar o que está perto’.
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